quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Correr o Risco - Sêneca


Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.

Expor seus sentimentos é correr o risco
de mostrar seu verdadeiro eu.

Defender seus sonhos e idéias diante da multidão
é correr o risco de perder as pessoas.

Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.

Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.

Mas os riscos devem ser corridos,
porque o maior perigo é não arriscar nada.

Há pessoas que não correm nenhum risco,

não fazem nada, não têm nada e não são nada.



Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões,

mas elas não conseguem nada, não sentem nada,

não mudam, não crescem, não amam, não vivem.



Acorrentadas por suas atitudes, elas viram

escravas, privam-se de sua liberdade.