terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Crianças x Cachorros

Estava eu hoje voltando para casa, sentadinha e lendo um livro como sempre faço. Bem é verdade que nem sempre consigo sentar, mas de uma forma ou de outra, inevitavelmente tenho sempre um livro nas minhas mãos. bem, mas voltemos, estava eu sentadinha e lendo um livro, quando percebo com meu campo visual periférico, algém se contorcendo para tentar ver o que eu estava lendo, baixei o livro pra que ela pudesse ver, e então minha pequena companheira de viagem exclama: tem patinhas de cachorro! (o livro que estou lendo tem uma patinha desenhada por baixo do número da página). E eu estava revirando com meus botões e pensando...Puxa, seria bem legal se eu tivesse um cachorro também! e então meus pensamentos foram desviados...disse a menininha que tinha as patinhas porque o livro contava a história de um cachorro. Ela me perguntou se eu sabia contar a história para ela e eu respondi qua ainda não sabia porque estava muito no comecinho do livro. perguntei se ela conhecia alguma história de cachorro e ela: - Só minha mãe que sabe. a mãe dela riu. Bem fiquei conversando com ela por todo o restante do caminho, e no meio da conversa, descobri que ela tinha como bichinhos de estimação um galo e duas galinhas. O engraçado foi meu pensamento. "Que diferente...mas logo me lembrei que eu mesma já tive frangos como bichinhos de estimação" perguntei se eles tinham nomes, ela disse que não, então disse pra ela colocar nomes nos bichinhos dela e disse que tinha uma coelha em casa chamada Bell. Ela pensou por alguns instantes e disse que o galo se chamaria Alessandro, a galinha Alessandra e a outra galinha Lessandra..rsrs. Eu disse que assim as galinhas nunca saberiam quem é quem e que tinham que ter nomes diferentes, tá a mudança foi que a Lessandra virou Giovana. O fato é que não li mais nada depois do encontro inesperado com minha pequena companheira de viagem, a Vitória, mas não tem importancia, conversar com ela me deixou muito feliz. Acho que todos nós deveriamos conservar pra sempre a espontaneidade e a sinceridade das crianças, assim acredito que tudo seria mais simples, mais verdadeiro, mais alegre.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Viajando...

Este ano resolvemos passar o natal de uma forma diferente, e aliás foi bem diferente, até que foi bom, apesar de ser meio estranho. Fomos para o ES, nunca imaginei ir pra lá, e nem sabia um monte de coisas sobre o local. Pela primeira vez na vida passamos uma boa parte da véspera de natal cansativamente na estrada, não achei que era tão longe assim. 15h de viagem dentro de um onibus é tempo de mais!! Depois chegamos por volta da hora do almoço, e como o hotel que ficamos não tinha nenhuma programação para o natal, compramos umas coisinhas na padaria e essa foi nossa "ceia" de natal. o legal é que ninguém passou o dia na cozinha fazendo mais comidas do que se dá conta de comer e ninguém ficou ostentando o que não pode ter, nem valorizando presentes caros, nem nada que não signifique o natal de verdade. Mas devido ao cansaço da viagem, nem ficamos noite ou madrugada adentro acordadas, foos dormir logo depois da meia noite. Ah! outra coisa fora das convenções, não esperamos até meia noite para abrir os presentes, e antes disso fizemos um amigo secreto entre nós, só de palavras, sem presentes, só pra brincar um pouquinho. Depois no dia 25 nem parecia muito natal, fomos andar de escuna em Guarapari, pela primeira vez na vida passamos o natal no meio do mar, sem grandes comilanças. Na escuna serviram algumas frutas e esse foi meu almoço, pois não quis almoçar no restaurante que nos levaram, acho que minha avó não gostou muito da idéia de eu não almoçar, mas sinceramente não cabia almoço depois de tanta fruta. No fim o almoço demorou uma eternidade pra vir, e o passeio à praia de Guarapari foi suspenso, fizeram tanta propaganda das areias "mágicas" - com poderes curativos da região e nem se quer chegamos perto dessas areias. Voltamos para o hotel...e foi assim, dessa maneira totalmente diferente e atípica que passamos o natal este ano. Bom, vou escrever outro post futuramente pra falar um pouquinho do ES, deixo este somente pra relatar o natal, mesmo porque tem bastantes coisas geográficas, históricas e curiosas pra escrever e iria prolongar muito este post.
Obs: a foto que está aqui presente é um tsuro que fiz para dar no amigo secreto, nas suas asas alguns desejos para o natal e também para o novo ano que está se aproximando. (Na parte de baixo das asas estava escrito Alegria e Saúde)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Meditações Balinesas

1º - Meditação do sorriso: " Para meditar, só precisa sorrir. Sorrir com rosto, sorrir com mente, e boa energia vem até você, e limpa energia suja. Sorrir até no seu fígado.(...) Sem pressa, sem se esforçar demais. Séria demais, fica doente. Você pode chamar energia boa com sorriso. "
2º - Meditação dos quatro irmãos: "Os balineses acreditam que cada um de nós, quando nasce, vem acompanhado de quatro irmãos invisíveis, que vem ao mundo conosco e que nos protegem durante a vida. Quando a criança está no útero, seus quatro irmãos estão lá com ela também - são representados pela placenta, pelo líquido amniótico, pelo cordão umbilical, e pela substância amarela e sebenta que protege a pele do bebê. Quando o bebê nasce, os pais recolhem o máximo possível dessas substâncias externas relacionadas ao nascimento, depositam-nas dentro de um côco vazio e enterram-nas junto à porta da frente da casa da família. Segundo os balineses, esse côco enterrado é o local sagrado de descanso dos quatro irmãos que não nasceram, e esse lugar é cuidado para sempre como um santuário.
Desde que começa a adquirir consciencia, a criança aprende que esses quatro irmãos a acompanham no mundo a onde quer que vá, e que eles sempre cuidarão dela. Os irmãos encarnam as quatro virtudes de que uma pessoa necessita para ter segurança e felicidade na vida: Inteligência, amizade, força e poesia. Os irmãos podem ser chamados em qualquer situação crítica para resgatar e ajudar. Quando você morre, seus quatro irmãos espirituais recolhem sua alma e levam você para o céu. Os nomes dos irmãos invisíveis são: Ango Patih, Maragio Patih, Banus Patih, Banus Patih Ragio. Para meditar basta chamar estes irmãos e pedir sua proteção de forma simples, afinal são só família "
Coloquei estas duas técnicas de meditações balinesas aqui, porque penso que são simples e nem por isso menos importantes, e de toda forma combinam comigo, com o que acredito, com que julgo importante nesta nossa vida terrena. Acho que começarei a tentar rir com o fígado, embora ainda não tenha descoberto como se empresta um sorriso a este órgão. É preciso ser feliz, para que a felicidade irradie e que com essa irradiação salutar quem está ao nosso redor seja contaminado por ela e enfim fique bem também.
(Gilbert, E. - Comer, rezar, amar - Ed. Objetiva - 2008)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Vovô "cociguento"

Esta semana muitas coisas me fizeram lembrar de meu avozinho, primeiro foi na ultima aula de francês do ano, a professora levou uma música para ouvirmos, com tantas músicas ela escolheu justo a que ele mais gostava. Depois ontem na formatura da Aline, impossível não se lembrar que a 4 anos atrás ele fez maior sacrifício para estar na minha formatura, já estava muito p´roximo do fim da vida dele, já estava com uma dificuldade muito grande de conseguir ficar em pé, mas ficou lá, até dançou comigo, da forma que eu sempre sonhei, e ficou até o final, todo orgulhoso da netinha que estava se formando. Ele foi mais que um avô, foi quem me ensinou muitas coisas do que sou hoje e do que gosto de fazer, não lembro dele no hospital, apesar de ser eu quem estava lá, mas lembro do avô que brigava quando eu fazia bagunça no jornal dele, do avô que assistia os jogos de futebol com a TV sem som e com o radinho de pilha na orelha, do avô que me ensinou a colecionar selos, e a gostar de fotografia, do avô que estava sempre lendo, e que me deu meus primeiros livros, do avô cociguento, que estava sempre fazendo cosquinhas nas netas, do avô que me ensinou que mesmo quando tudo está errado, ainda há espaço para acreditar e ter pensamentos positivos, e a nunca deixar de acreditar. Saudade...
Eis a música: de Edith Piaf - L'Hymne à l'amour

domingo, 21 de dezembro de 2008

Enfim Enf!

Um dia muito especial e importante o dia de hoje. O dia em que minha irmazinha estava radiante em sua colação de grau. Enfim enfermeira, é a Lili agora é enfermeira. Foi muito bonito ver ela subindo lá no palco e recebendo o seu canudo, subindo mais um degrau na escada da vida, conquistando seu espaço no mundo. A cerimônia de colação foi muito bonita, até chorei, detalhe que em minha própria formatura não derramei uma lágrima sequer, mas ver minha irmazinha se formando me fez chorar muito, a querer abraça-la como a muito não fazia, esmagadoramente. Tirando os seguranças, meio digamos assim, grossos, tudo foi muito bonito e emocionante. Lili me orgulho muito de você, e espero que nunca deixe a chama da lâmpada que recebeu hoje se apagar, e dessa forma possa assim, iluminar o caminho das pessoas que precisarem de seus cuidados. Te amo Lili!!!



Uma musiquinha pra Lili que cantavamos pra ela quando eramos crianças =)


Lili (Hi Lili Hi Lo)
(Deutsch - Kaper - versão: Haroldo Barbosa)
Um passarinho me ensinou
Uma canção feliz
E quando solitário estou
Mais triste do que triste sou
Recordo que ele me ensinou
Uma canção que diz:
Eu vivo a vida cantando
Hi li li, hi li li, hi lo
Por isso sempre contente estou
O que passou, passou
O mundo gira depressa
E nessas voltas eu vou
Cantando a canção tão feliz que diz
Hi lili, hi li li, hi lo
Por isso é que sempre contente estou
Hi li li, hi li li, hi lo

Simplicidade


Ontem teve uma festa de encerramento no centro onde frequento, o pessoal da terceira idade, resolveu apresentar uma peça, contando a história do nascimento de Jesus. Assistir esta peça me fez me sentir muito bem, as senhorinhas enfrentando a platéia, sorrindo e vencendo todas as dificuldades de andar fizeram uma bonita e agradável apresentação. O legal é que quem falava na peça eram os animais, acredito que devido as pessoas que fizeram estes personagens serem mais jovens e com mais facilidade para decorar, acabaram por deixar as senhorinhas só representando. No fim a peça termina com um cartão de natal vivo. Tudo muito simples, mas me fez sorrir, me fez sentir pela primeira vez este ano a magia que tanto me encanta no natal, me fez sentir bem comigo mesma, senti uma vontade enorme de agradecer a oportunidade que elas me proporcionaram. Bom, na hora não foi possível conversar com elas, mas deixo aqui, meu agradecimento e carinho para àquelas pessoas que nem ao menos sei o nome.

Para terminar deixo uma frase, que tinha em um dos papeis de cartas que colecionava quando criança, uma frase que sempre gostei e que penso combinar com este momento.

"No encanto das pequenas coisas a grandiosidade pode surgir"

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Aquarela

Uma música que gosto muito de ouvir, e faz par com a outra que já postei. Além de que esta musica me lembra sempre a Fer, que estou morrendo de saudade e que deve estar chegando hoje ao Brasil. Ah! Só esclarecendo essa música lembra ela porque o violão dela chama-se Toquinho.
Ah! agora graças a Aline o blog tem um relógio com clave de sol, achei que ficou bem bacana =)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Citações

"Não peça desculpas por estar chorando. Sem emoção, a gente não passa de rôbos". Ler isso me deixa de certa forma feliz, uma vez que dificilmente consigo conter as lágrimas, as palavras somem facilmente, as idéias se confundem, mas as lágrimas são inevitáveis, seja por tristeza ou alegria.
"A Limpeza do templo que é meu coração, o polimento da minha alma, o esforço concreto e cotidiano que se deve dedicar à prática espiritual de forma a purificar o eu" Estou deixando isto aqui, porque preciso me lembrar sempre de algumas coisas, preciso conseguir deixar meu quarto organizado, começo a achar que ele reflete o que ando sendo, e isso de certa forma é assustador, porque sugere alta desordem da minha pessoa. Penso que ando me afogando no meio da bagunça interna e externa, uma incrementando a outra e me impedindo de ser somente eu.

"Você pode liberar a si mesma na hora em que quiser. Esse é o contrato divino de uma coisinha que a gente chama de livre-arbítrio" Livre arbítrio, ando pensando bastante nesta palavrinha ultimamente, porque afinal de contas, como se libertar de idéias, medos, que nós mesmos colocamos ao nosso redor, como fazer o que temos vontade de fazer e qual é a forma para que isso ocorra? Ando me sentindo bastante presa e sem muita possibilidade de escolha, mas ainda espero a resposta aparecer em breve.

"Não quero mais ouvir isso. Estou pouco me lixando para provas, demonstrações e seguranças. Tudo o que eu quero é Deus. Quero Deus dentro de mim. Quero Deus brincando na minha corrente sanqüínea da mesma forma que a luz se diverte sobre a água". Confinaça, uma palavra forte, uma razão de ser, conquistar o direito de confiar simplesmente, uma grande dificuldade, uma trabalheira sem fim, e que muito facilmente se destroí. Mas a minha idéia é que acreditar sempre faz bem, sempre vale a pena, e se talvez eu seja ingênua por acreditar, ainda assim prefiro acreditar.

(Gilbert, E. - Comer, rezar, amar - Ed. Objetiva - 2008)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

11:11


Número perseguidor este, seja de dia, seja a noite, não importa basta olhar para o relógio, e quase inevitavelmente vai marcar 11:11 as vezes com uma pequena modificação 1:11, enfim uma mar de 1 pra todo lado. O mais interessante que não sou apenas eu aqui em casa que é perseguida pelo 1 ou 11 como preferirem. E com tanta perseguição, sem querer encontrei um livro intitulado 11:11 a abertura dos portais, não resisti desci do onibus no meio do caminho, e comprei o dito livro...já estou eu novamente falando de livros, mas não seria eu se não falasse deles. Mas não se assustem não vou falar sobre esse livro por enquanto, ainda não chegou a hora de lê-lo, mas está na fila de livros a serem lidos. Espero que ele seja interessante ou no mínimo alguma explicação. Fora que fico pensando, que para terem escrito um livro com este título, só pode significar que não sou a unica doida perseguida por um número.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Então é Natal...

Então o ano novamente está para terminar, e desta vez acredito que passou ligeiro, não sei se antes o tempo era mais longo, se contar os dias para a brilho do Natal aparecer faz alguma diferença na contagem dos dias. è mas Natal chegou, mas acho que diferente, sem encanto, sem magia...O que importa agora é consumir, é tentar comprar o presente mais caro, fingir que agrada gastando muito dinheiro, e ninguém se lembra mais o que significa este dia. todos estão muito ocupados com suas próprias vidinhas, com seu status! Só queria este ano, estar rodiada dos que amamos, ganhar um abraço mais que apertado de urso panda gigante, e cantar parabéns para o aniversariante do dia, queria caonseguir encontrar a magia que havia em mim, o sonho que acreditava ser real, não sei em que parte do caminho ele se perdeu, mas gostaria de olhar pro brilho das luzinhas e escutar o encanto dos sinos imaginários, e conseguir novamente olhar para o céu e ver o rastro do papai noel voando ligeiro com suas renas, levando somente alegria a todos os corações. Onde enfim se escondeu o Natal? Será que ainda o encontro novamente em meu caminho, da mesma forma que o sentia e o via quando ainda era criança? Necessito da magia, do encanto e da alegria e é tudo que queria ter.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Acasos

Penso que os encontros e desencontros que acontecem ao longo de nossa vida não sejam simplesmente frutos do acaso. Acredito que tudo surge em nossa vida quando precisamos que isto ocorra. Por exemplo, encontramos alguém que se torna um grande amigo, assim sem explicação alguma, quando mais precisamos encontrar alguém que nos ajude a caminhar. O mesmo ocorre com as coisas que por um motivo ou outro acabam parando em nossas mãos. Recebi um livro emprestado, coisa que acontece muito frequentemente, principalmente porque todos sabem que basta um livro pra me deixar feliz, mas enfim o fato é que já faz algum tempo que este livro em especial está comigo, mas devido a diversos fatores demorei a iniciar esta leitura, e quando começo a lê-lo, percebo que ainda não era o momento de ler, por isso não o tinha pego, mas que agora talvez possa ser util, me dar idéias novas e muito provavelmente me ajudar no que mais preciso. Ainda a leitura está no começo, mas o desenrolar da história parece bastante promissor. "Comer, Rezar, Amar", eis o título do livro e sua autora Elizabeth Gilbert. Particularmente gosto de livros que me permitem transcrever algumas idéias, e este em especial já me rendeu uma página de escritos. Vou deixar aqui algumas idéias que até o momento pude coletar.
"Quatro pés no chão, uma cabeça cheia de folhagem, olhar para o mundo através do coração"
Esta frase faz referência a uma imagem Indiana, uma figura a ser observada e quem sabe talvez consigamos nos tornar semelhante a ela.
"Nunca se esqueça de que, um dia, em um instante de espontaneidade, você reconheceu a si mesma como uma amiga." Aqui penso numa forma de se gostar, de se auto reconhecer e dizer: - Ei você é importante, não desista! uma conversa sincera consigo mesmo. E também me faz lembrar um conto que alguma vez li de Guimarães Rosa, onde era descrito um sujeito que se olhava no espelho por longo tempo, até o momento que desaparece, até o momento que se encontra com ele mesmo. Acho que vou começar a tentar um dialogo comigo...não, não estou doida...mas ando gostando da idéia. talvez me plante na frente do espelho ou quem sabe escreva uma carta...ainda não sei.
Para completar, um pouquinho de Italiano, afinal 1/3 do livro se passa em Roma. "un'amica stretta" significa uma amiga intíma. Mas stretta em italiano significa junta, e segundo a autora deste livro, para os italianos amigos intimos são aqueles que podemos usar bem apertado, colado no corpo. Acho que amei essa definição de amigo, é assim que os enxergo.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Sinapses

Gostaria muito de entender como essas conexões nervosas funcionam. Em um belo dia vemos pessoas que adoramos chegando para nos ver tocar e pensamos: "Puxa! que legal eles vieram" e então um sorriso grande brota no rosto, até a hora que chega a nossa vez de tocar, a tremedeira aparece e nada do que estudou funciona, é como se tivesse vendo a partitura pela primeira vez na vida, os dedos não obedecem, e inevitavelmente a chave apertada é a errada, daí o desespero surge de vez e todas as chaves praticamente mudam de lugar e "Voilà" a caca está feita. No meio de tudo isso, das notas e tempos e chaves e dedos ainda há espaço pra pensar: " Puxa! vieram me ver e estou fazendo uma grande caquinha". talvez depois, muito provavelmente por aquelas pessoas que estão te vendo te adorarem tanto quanto você as adora, contem uma pequena mentira dizendo que tudo foi bem, só pra te deixar menos triste. Bem por fim um ultimo pensamento: " Agora já acabou, pode parar de tremer". E no fim só resta a agradecer " pessoas queridas agradeço todos os dias por sempre estarem ao meu lado, mesmo que seja pra me ver tocando tudo errado"

o Caderno

Como prometido, e muito melhor do que a forma que eu havia pensado, eis a música que deu origem ao título deste blog. Mas ao invés de só a letra como prometi, segue a música que pode ser ouvida e ainda vista através de ilustrações.


Uma pequena apresentação

Enfim, eis me aqui para iniciar uma página com alguns registros. Confesso que relutei um bocado pra criar coragem e enfim escrever. A idéia original e o incentivo devo a minha irmã. A princípio não gostei muito da idéia de tornar público o que sinto, mas hoje estive pensando que talvez seja uma boa idéia escrever, assim aos poucos reaprendo a dizer o que se passa em meu coração, e também treino minha escrita, que está deveras enferrujada.
Já que irei me utilizar deste espaço, acho que os leitores merecem algumas explicações. Primeiro porque uma ratinha ou melhor camundonga em minha foto? Bom, acho que combina comigo, além de trabalhar com elas diariamente as vezes me sinto pequenina como elas são, com mãos que as vezes nos agarram sem termos muito para onde fugir. Depois o fundo que escolhi, como tecnóloga pensei que este era o que possibilitava melhor conforto de leitura, por mim teria escolhido um verde, mas achei que o contraste não era muito bom, enfim, isso talvez mude mais pra frente. Por fim o título, na verdade é o nome de uma música do Toquinho, uma musica que acho muito bonita, e talvez a poste em futuros posts, mas a escolhi, por combinar muito com um lugar onde escrevemos e deixamos um pouquinho da gente no meio das palavras. Ah! sim já ia me esquecendo, não prometo que escreverei todo dia e nem com tanta frequencia, mas colocarei aqui as idéias que forem ocorrendo no tempo que elas surgirem, por tanto não se iludam, nunca tive aptidão pra fazer diario, isso quer dizer que não escreverei tudo que faço, deixarei registrado apenas pensamentos, talvez algum comentário sobre livros, músicas ...ou qualquer coisa que sinta que seja importante dizer.
Bom, por hora é só.