quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

mais cachorros...

No dia em que comecei a ler Marley e Eu, comentei alguma coisa sobre galinhas, e que engraçado, tem galos e galinhas no livro e eu nem desconfiava disso. Relutei um pouco pra terminar a leitura, não queria terminar de ler porque sabia o que aconteceria inevitavelmente. Lembrei do dia em que a Mamy morreu (para quem não sabe Mamy era uma coelhinha cinza que tinha quando era criança), lembro que chorei conpulsivamente e a enterramos no quintal da minha avó dentro de uma caixa de sapato. Também pensei na Bellzinha que está ficando velhinha também, que logo completará 5 anos de bagunça, de arte, fios e canos comidos, banquinhos, portas e armários roidos e tentativas de fugas. Mas costumamos dizer que ela está treinando para ser cachorro na próxima vida, porque segue a gente e sempre quer estar perto, e quando fica alguns dias de férias na casa de minha avó, volta jururu, com medo e no geral mais magrinha. Adoro essa coelhinha malandra.
E estou eu aqui divagando sobre bichinhos, quando na verdade queria escrever algumas outras idéias, claro não distante dos animais, mas talvez mais perdo de mim. Penso que enquanto estive percorrendo as páginas sobre a história do Marley e sua família, pensei em mim mesma, na grande vontade que tenho de ter um cachorrinho, na lealdade que eles mostram aos seus "humanos". Acho que eles são exatamente como os amigos deveriam ser, estar sempre junto, adivinhar os pensamentos mais escondidos, fazer festa pra ver o amigo sorrir, estar quietinho se assim precisar, proteger com rosnados e latidos...Mas nem sempre podemos ser como os cachorros, nem sempre somos livres para correr despreocupadamente, para fazer festa quando seu amigo chega. Acho que seria legal ser cachorro, estar sempre feliz, e quando se faz bagunça demais ou bobagem demais, ainda assim conseguir amenizar a bagunça com um balançar feliz de rabo.

Ah! só um pequeno comentário: se John fosse tecnólogo (rs) não teria comprado um labrador de promoção, pois labradores são cães muito inteligentes mas também um bocado malandros (acho que ele percebeu isso com as cartas de seus leitores), lindos e arteiros. E que pra se conseguir um bom cão guia, não se pode usar qualquer labrador, é preciso que ele seja treinável, e enfim, de uma ninhada inteira, as vezes um se salva...Uma coisa legal, tem um projeto em São Paulo, para inclusão canina, os viralatas (cães altamente inteligentes e acostumados a andar na bagunça das ruas) são recolhidos e treinados para ser cão guia, são mais fáceis de treinar e encontrar que os labradores, e sem duvida mais baratos, além de poderem ganhar um lar.

2 comentários:

  1. ahhh que legal...não sabia que cães vira-latas podiam ser cães guias....=) Muitooo legal mesmo!
    E quanto a Bell...melhor não pensar ainda que ela vai embora em acho que não muito tempo, vai ser bastante dolorido...=( A Bell vai ser o Mexerica de amanhã! =)
    Ah..pensa que pelo menos a Mamy não morreu de morte matada igual ao Fofo...snif snif...=(

    beijinhos

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  2. Nossa, que legal esse projeto!
    Eu também queria muito ter um cachorro, mesmo que fosse o menorzinho do mundo. Mas minha mãe não deixa, e meu apartamento é muito pequeno para três moradores...
    Bjix
    P.S. Tenho que ler Marley e Eu!! Parece ser bom!

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